quarta-feira, 5 de novembro de 2008

OPERAR OU NÃO?!!!


Operar ou não? Ó dúvida

POR ANDRÉA QUITTO FOTOS SIDNEY TUMA


Uma hora você decide que vai finalmente realizar sua tão sonhada plástica, mas na outra desiste dos planos só de pensar nos riscos da cirurgia? Então seja bem-vinda ao clube das mulheres que morrem de medo do bisturi. Mas será que esses medos têm fundamentos? Fomos averiguar junto aos profissionais da área o que realmente é fato ou boato para que você se tranqüilize, supere essa aflição e consiga realizar a tão sonhada cirurgia estética. Dê só uma olhada!



Uma coisa é certa: nós mulheres estamos sempre em busca do corpo perfeito. E quando a dieta e os exercícios não são suficientes, partimos logo para a plástica sem medo. Certo? Errado! Embora as lipoaspirações, os implantes de silicone, as rinoplastias e outras cirurgias sejam realizadas cada vez com mais freqüência e menos riscos, há ainda quem resista a elas. No ranking dos grandes temores aparece, de acordo com o cirurgião plástico Wandler de Pádua (RS), a anestesia e a localização da cicatriz.

Mas se você está achando que o medo é fruto de insegurança descabida, pode começar a respirar tranqüila! Afinal, segundo a psicóloga clínica Beatriz Accioly (SP), a tensão diante de uma cirurgia é normal e saudável. “Não sabemos como os cirurgiões operam, não sabemos como é o pós-operatório e se o resultado vai nos agradar. O medo é proporcional a nossa falta de conhecimento sobre o assunto”, explica a psicóloga. Tudo isso sem contar que se trata de um procedimento cirúrgico, o que nos remete, mesmo que inconscientemente, a hospital, anestesia e internação. ” O fato da plástica ser um procedimento definitivo também acaba gerando mais insegurança. “Diferentemente de um corte de cabelo que ficou ruim e basta esperar o cabelo crescer novamente, uma rinoplastia malfeita, por exemplo, pode ser um problemão”, justifica a psicóloga. No entanto, a profissional alerta: “O importante é não deixar que o medo a impeça de procurar um cirurgião se um problema estético lhe incomoda.”

A seguir, desvendamos o que é mito ou verdade no que se refere aos temores de quem ainda não criou coragem para operar.


... infecção hospitalar

Segundo a portaria do Ministério da Saúde número 2616, de 1998, todos os hospitais devem possuir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e é de responsabilidade do médico a escolha do local a ser realizada a cirurgia, que deverá seguir as normas do controle de infecção. Além disso, os especialistas afirmam que no pré-operatório é feita a profilaxia, ou seja, a prevenção por meio do uso de antibióticos para evitar os riscos do corpo contrair qualquer quadro infeccioso. Por parte das pacientes é permitido ainda o direito de conhecer antes da cirurgia o hospital onde será internado para observar como é feito o atendimento, a higiene do lugar e tratamento que os profissionais dão aos seus pacientes.

... passar mal com a anestesia


Antes, durante e depois do procedimento, a equipe médica deve tomar todas as precauções para garantir o sucesso da anestesia, parte fundamental para que a cirurgia aconteça com tranqüilidade. Segundo o cirurgião plástico Wandler de Pádua, são raras as complicações anestésicas devido ao bom preparo no pré-operatório e ao monitoramento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial feito enquanto a cirurgia é realizada. É este procedimento que auxilia a equipe médica e ajuda consideravelmente a evitar a queda e os picos dos ritmos cardíacos. “Procedimentos cirúrgicos sempre são iniciados apenas após a anestesia estar devidamente aplicada e o paciente monitorado”, ressalta o médico.

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